PANDEMIA DAS DESIGUALDADES

Cena de Pandemia das desigualdadesReprodução de cena do vídeo ´Pandemia das Desigualdades`, que traz detalhes sobre a pesquisa desenvolvida pela Unifesp em regiões de vulnerabilidade social, como Alemoa e Vila Pantanal (Saboó), em Santos. Clique aqui para assistir ao vídeo.

Em 2020, ainda no início da pandemia, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio da Fundação Tide Setubal, desenvolveu pesquisa para conhecer (e atuar) a vivência dos moradores de várias regiões de grande vulnerabilidade social. Com coordenação geral da professora doutora Lumena Furtado, o trabalho envolveu seis campi da Unifesp: São Paulo, Zona Leste (capital), Guarulhos, Diadema, Osasco e Baixada Santista. Participaram 108 pesquisadores de diferentes áreas, entre eles, 60 bolsistas (estudantes, moradores locais e integrantes de movimentos sociais).

A abordagem incluiu assuntos como aumento da violência e da fome, questões de gênero, juventude, renda e moradia, entre outros. Mas também mostrou a potência dos moradores das comunidades e dos movimentos sociais.

Aqui, você pode assistir ao vídeo que fala especificamente da pesquisa na Baixada Santista, coordenada pela professora doutora Cristiane Gonçalves. A equipe – mais 12 docentes do campus na região, bolsistas da graduação, da pós-graduação e ensino médio, além de lideranças sociais – atuou nos bairros da Alemoa e Saboó, ali, mais especificamente na Vila Pantanal.

“A pesquisa nos permitiu, em 2020, ainda na primeira fase da epidemia, atingir a realidade num momento muito importante, em que as pessoas estavam lidando com informações desencontradas e com o desafio próprio de encontrar recursos imediatos para enfrentamento da pandemia, apesar dos escassos recursos como a água, do acesso à renda, do desemprego”, afirma Cristiane Gonçalves.

A professora conta que o estudo conseguiu identificar uma sobrecarga de trabalho das mulheres (não só as adultas), além de questões de conflitos familiares, principalmente em famílias nas quais o convívio já apresentava problemas antes da pandemia, entre outros aspectos. O vídeo traz depoimentos de pesquisadores/as e moradores/as. Vale a pena assistir ao vídeo.